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Bloqueio de ano novo: direções e inspirações, precisam-se.

Queria projeções ambiciosas mas saiu-me um bloqueio de ano novo.

Regularmente associado ao renascimento e a projeções ambiciosas, o ano novo trouxe-me um bloqueio novinho em folha. Nada particularmente preocupante, não foi um bloqueio absoluto, até fui conseguindo levar a cabo os meus afazeres, embora a ritmo dengoso de Verão: no Inverno. Não é bom.

Nos projetos em que me envolvo não me costuma ser difícil manter os objetivos e um horizonte à vista – é bom para o foco mental e para fazer mexer uma mente hábil a formular atalhos… Essa capacidade de focar e esses horizontes ficaram para trás, em 2022, e só hoje se recuperaram. Pode ser um sinal que são agora necessários novos rumos, novas ambições… ou pode ser cansaço, podem ser restos de constipações e dos ajustes de fusos horário de há umas semanas atrás, pode ser apenas o Inverno. Confesso que precisava de um tema para escrever. Talvez continuar a série de crónicas que iniciei no mês passado, mas para isso teria de ter capacidade de despejar o que tenho na cabeça.

mas…

O bloqueio ultrapassa-se. Surgem agora novos projetos, atividades e aventuras que obrigatoriamente me colocarão em estados mentais de rejuvenescimento: sei-o bem, conheço bem o efeito daquilo que aí vem. Até à primavera de Portugal, procurarei a primavera nas latitudes que antes me reconfiguraram para melhor: desta vez, a três, em família.

Dado o passo, e decidido, vamos… Direções e inspirações, precisam-se. Elas vão aparecer, eu sei.

Pois bem, para não contradizer a apologia ao alegado bloqueio, coloca-se assim um ponto final num artigo sem forma nem direção. É apenas uma vírgula.

Autor

Metade músico, metade produtor, metade apaixonado por viagens, metade inquieto profissional.